Cai a noite lá
fora e eu não deixo de pensar
Que uma e outra vez quero voltar a amar,
Como se essa fora a última vez de um qualquer
Acordo, entre um homem e uma mulher.
Quero me
entregar de corpo e alma, desprovido
De escudos e de muletas, como a um vencido
Doar minha alma e meu corpo sem condição,
E amar-te doravante, entregando-te o coração.
Ah, e sorrir
novamente, com o florir dos jasmins
E o cantar dos pássaros, cobrir-me de flores,
Fazer-te versos e trovas, em imensos jardins.
E quando os
nossos corpos se unirem de novo,
Seremos como à ilha dos amores,
Na terra o cultivo de todo um distinto povo.
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